domingo, 21 de novembro de 2010

Eu sou de letras, não me sei dividir. Para mim um balanço é mesmo balançar, balançar até dar balanço e sair.

Pedes-me um tempo,
Para balanço de vida.
Pedes-me um sonho,
Para fazer de chão.

Agarras a minha mão com a tua mão
E prendes-me a dizer que me estás a salvar.
De quê?
De viver o perigo?
De quê?
De rasgar o peito com o quê?
De morrer? Mas de que paixão?
De quê, se o que mata mais é não ver o que a noite esconde e não ter nem sentir o vento quente a soprar o coração.

Pedes-me um sonho 
Para juntar os pedaços.
Mas nem tudo o que parte
Se volta a colar.

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