Falta-nos sempre um isqueiro.
Faz-nos falta fogo; depois água que o apague, e um pano que seque a água.
Que nos acendam os cigarros; que nos encham o copo com sempre mais um pouco.
E, posteriormente, quando formos sós, que as cortinas nos apaguem a luz.
Quando deixaremos nós de fazer sentido?
Entristece Selene que por nós espere;
Continuo, contudo, dizendo, que o ideal me comanda
E que nunca me peças que não me dê a ninguém.
Compreende, assim, que nada é teu
E eu tenho pouco que faça sentido para te oferecer.
Ignora a ilusão que te comandou a vida durante décadas:
É que o mundo não foi feito para nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário